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Nasci em Rurópolis, uma pequena cidade no interior do Pará, em uma família simples. Estudei em escola pública e, ao concluir o ensino fundamental, iniciei o curso de magistério — uma das poucas opções na época. Porém, surgiu uma oportunidade: uma seleção para estudar no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, em Castanhal/Pará (IFPA). Incentivada por uma amiga, decidi tentar. Fizemos a prova e apenas seis pessoas da cidade foram aprovadas — entre elas, eu. Foi uma alegria imensa, o primeiro grande passo para mudar minha história.
O desafio seguinte foi convencer minha família a me deixar sair de casa para morar a centenas de quilômetros. Nunca esqueço da nossa primeira viagem: três dias de ônibus pela Transamazônica em pleno inverno amazônico, enfrentando atoleiros, com malas e um sonho de estudar.
Após concluir o curso técnico — período em que comecei a me interessar por Química — prestei vestibular para Agronomia (FCAP/UFRA) e Engenharia Química (UFPA), sendo aprovada em ambas. Escolhi Engenharia Química, apesar dos comentários sobre a dificuldade do curso. Ao longo da graduação, enfrentei desafios, mas segui firme, acreditando que “é justo que muito valha o que muito custa”.
Durante a graduação, tive meu primeiro contato com a pesquisa em catálise, em um projeto com catalisadores mesoporosos — experiência que despertou minha paixão pela área. Também atuei em projetos em parceria com a ALBRÁS, o que ampliou minha formação prática e reforçou meu interesse pela pesquisa.
Após a formatura e o casamento, mudei-me para o Rio de Janeiro, em 2003. No ano seguinte, iniciei um MBA em Petróleo e Gás na FGV. Em 2005, ingressei no mestrado em Engenharia Química (PPGEQ/UERJ) na segunda turma do programa. Foi na disciplina de Zeólitas, ministrada pela Profa. Cristiane Henriques Assumpção, que me encantei definitivamente pelo tema. Decidi, então, desenvolver minha dissertação sob orientação da Profa. Cristiane e da Profa. Fátima Maria Zanon Zotin, com o trabalho intitulado “Transformação de Metanol em Olefinas Leves Catalisada por Zeólitas HZSM-5”. A partir daí, o desejo pela vida acadêmica só cresceu.
Após o mestrado, dei continuidade às atividades no laboratório da Profa. Cristiane e iniciei o doutorado na COPPE/UFRJ, com orientação dela e do Prof. Victor Teixeira da Silva (in memoriam), com o trabalho “Conversão do Etanol em Produtos de Interesse para a Indústria Petroquímica”, concluído em 2013. A maior parte dos experimentos foi realizada na UERJ, permitindo continuidade à pesquisa com zeólitas. No doutorado, também iniciei estudos com catalisadores à base de carbetos, sob orientação do Prof. Victor, que ampliaram minha visão sobre catálise e aprofundaram meu amadurecimento científico.
Incentivada por meus orientadores e pelo Prof. André Luiz Hemerly Costa, prestei concurso para o Departamento de Processos Químicos da UERJ, sendo aprovada. Desde 2015, atuo como professora da instituição que me acolheu, desenvolvendo atividades de ensino, pesquisa e extensão. Tenho orientado alunos de iniciação científica, estágio interno complementar, extensão, mestrado, doutorado e participado de projetos para captação de recursos. Atuei também como chefe de departamento e, desde 2024, sou bolsista do programa Prociência/UERJ.
Minha pesquisa é voltada para catálise heterogênea, com ênfase em zeólitas e óxidos mistos, abordando a conversão de álcoois e a valorização de derivados de biomassa em produtos de interesse para as indústrias química e petroquímica. Tenho especial interesse no desenvolvimento de catalisadores aplicados aos setores de petróleo, petroquímica e biocombustíveis.
Cada passo da minha trajetória reafirma minha convicção de que a educação e a ciência transformam vidas. A catálise não apenas moldou minha carreira, mas também abriu caminhos de superação.
Eu nasci em Barbacena-MG e ainda, bem pequena, já era claro que seria uma professora. Mas o caminho para as ciências exatas apareceu mais tarde, já que não havia referência familiar razoavelmente próxima nestas áreas. Foi uma descoberta individual e progressiva. Fui aprovada em Farmácia na UFMG para o 2o semestre letivo e em Ciências na atual UFSJ para o 1o semestre letivo. A ansiedade não me deixou esperar e iniciei a graduação no curso de Ciências, o qual cursei por 2 anos para descobrir que queria estudar Química. Fui para a UFV e lá me formei no ano de 2003 em ambos os cursos, licenciatura e bacharelado em Química, recebendo a medalha de honra "Arthur Bernardes", pelo destaque entre meus pares e pelo brilhante desempenho acadêmico do CRQ-MG.
Durante minha graduação eu já sentia a dicotomia que eu (felizmente) viveria mais tarde sobre minhas aptidões profissionais: a pesquisa e o ensino. Dediquei-me à Iniciação Científica e também ao Programa de Tutoria da UFV durante quase todo o período de graduação. Desenvolvi um gosto particular pela pesquisa em química experimental e participei dos meus primeiros Encontros Regionais da SBQ. Paralelamente aprendia muito sobre ensino tutorando colegas ingressantes. Em aulas práticas para o ensino de química experimental conheci um professor inspirador, Per Christian Braathen, cuja história de vida e vivência da docência falavam com a minha vocação genuína para o ensino. Assim descobri minha vocação acadêmica.
Após a conclusão das minhas graduações fui aprovada como bolsista para alguns programas de pós graduação em Minas e também na Engenharia Química da UFSCar para início imediato. Escolhi a UFSCar, particularmente pelo meu interesse genuíno em áreas aplicadas da química e apostando numa instituição de maior destaque, mas sem dimensionar a magnitude da área de pesquisa em Catálise da UFSCar. Não demorou para eu tomar ciência e fazer um bom proveito disso.
Fui desde então e até a conclusão da minha pós graduação orientada pelo Prof. José Maria Correa Bueno, a quem muito agradeço. No mestrado, trabalhamos em parceria no laboratório do Prof. Ulf Schuchardt e já pude conhecer vários colegas. No primeiro ano de mestrado, em 2004, participei do VI ERCat/Regional 3 realizado em Americana-SP e, desde então, sempre estive presente. Defendi o mestrado às vésperas do 13oCBCat, realizado em Foz do Iguaçu e organizado pelo Prof. José Maria, sendo o meu primeiro de tantos outros Congressos Brasileiros de Catálise, inclusive atuando na organização. Desta maneira conheci muitos colegas da comunidade catalítica brasileira e fiz amigos memoráveis, como o Prof. Victor Teixeira.
No doutorado, trabalhamos em parceria com a Profa. Daniela Zanchet, pesquisadora do LNLS naquela época, e avançamos em setups para os experimentos catalíticos heterogêneos in situ e operando a altas temperaturas, algo importante e inovador para pesquisas em Catálise. Fiz um doutorado sanduíche com o Prof. Harold Kung na Northwestern University, nos Estados Unidos, tendo sido uma experiência valorosa. No final de 2009 conclui meu doutorado e recebi o prêmio de melhor tese em Catálise do biênio pela Sociedade Brasileira de Catálise, apresentado-a no 16oCBCat, realizado em 2011, em Campos do Jordão.
Permaneci como pós doc no LabCat/UFSCar e fui aprovada no concurso para docente da Engenharia Química da UFSCar, no final de 2010, atuando prioritariamente no ensino de Cinética e Reatores Químicos. Nos primeiros anos da minha carreira acadêmica, como pesquisadora, iniciei estudos sobre preparação e caracterização de catalisadores e nanocatalisadores de metais nobres e de transição suportados, óxidos mássicos e mistos, reações de oxidação de hidrocarbonetos leves, aromáticos e de CO, reforma do metano, etanol e outras biomassas, produção de H2 e gás de síntese (CO e H2) e a utilização de CO2. Continuei em colaboração com a pesquisa de caracterização de materiais através de diversas técnicas espectroscópicas e em experimentos de catálise heterogênea "in situ" para estudos dos mecanismos das reações catalíticas heterogêneas. Foram várias orientações de mestrado e de iniciação científica (20) antes do período pandêmico, em 2020. Em 2015, fui eleita coordenadora da Regional 3 de Catálise, tendo atuado na vice coordenação outros 4 anos. Atuei na Comissão Executiva do 20CBCat, realizado em São Paulo no ano de 2019. Porém, foi o único CBCat que não estive presente desde 2005, dado o nascimento recente da minha filha.
Paralelamente minhas atuações voltadas para o ensino intensificavam-se. Fiquei à frente da coordenação do Curso da Engenharia Química por 5 anos, de 2019 a 2024, tendo coordenado uma grande reformulação do currículo do curso por competências e contemplando a curricularização da extensão. Em 2017, fui co-fundadora e coordenadora do Programa Acadêmico de Apoio ao Estudante de Graduação (PAAEG) da UFSCar, onde permaneci por 6 anos, um programa de acolhimento e tutoramento de estudantes ingressantes baseado em metodologias ativas e ensino centrado no estudante. Como estudiosa e entusiasta das metodologias ativas e colaborativas de ensino-aprendizagem, tenho também desenvolvido trabalhos na área de Educação para o Ensino Superior de Ciências Exatas, já tendo orientado mais de 30 trabalhos de conclusão de curso, nove deles nesta temática. Tenho participado assiduamente e publicado trabalhos em eventos científicos dedicados ao ensino de ciências exatas. Em 2024 fui palestrante convidada para a edição do 51o Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia (COBENGE). Atualmente também componho a equipe do Programa de Metodologias Ativas e Avaliação da UFSCar (MetAA), atuando na formação docente continuada.
Assim, na pesquisa e no ensino, sigo inspirada por Jean Piaget: "Professor não é o que ensina, mas o que desperta no aluno a vontade de aprender".
Desde o início da graduação em Química, me interessei pela descoberta de novos materiais. Meu primeiro contato com a pesquisa científica foi na área de síntese e caracterização. Entre as técnicas utilizadas, a difração de raios X de monocristais teve papel central, e foi determinante para despertar meu interesse pela cristalografia, pelo estudo do estado sólido e pela investigação de estruturas ainda não descritas.
Minha trajetória na catálise teve início durante o doutorado em Química na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), quando comecei a trabalhar com hidrotalcitas e seus óxidos derivados aplicados em reações de hidrodessulfurização (HDS). Durante o doutorado, tive a oportunidade de me aprofundar no desenvolvimento de catalisadores CoMoS suportados em óxidos mistos de zinco, magnésio e alumínio, com foco em aplicações em reação de HDS. Parte importante da minha formação foi realizada no Laboratório de Catálise Heterogênea (LABCATH-IQ) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde realizei a sulfetação dos catalisadores e os ensaios catalíticos, consolidando minha atuação prática e teórica em catálise heterogênea. Desde então, a catálise passou a fazer parte da minha formação científica e profissional.
Após concluir o doutorado, continuei na área em projetos de pós-doutorado, trabalhando na síntese e caracterização de materiais com estrutura do tipo MFI (silicalita, titanossilicalita e ZSM5) em reações de epoxidação de olefinas e, posteriormente, voltando a atuar com hidrotalcitas aplicadas à HDS, desta vez desenvolvendo catalisadores mássicos.
No Núcleo de Catálise Heterogênea (NUCAT-UFRJ), participei do projeto, voltado ao estudo dos mecanismos de desativação de catalisadores, tive a oportunidade de atuar diretamente em reações de hidrodessulfurização (HDS) em escala piloto. Ao longo do projeto, ampliei meus conhecimentos em técnicas analíticas importantes para o monitoramento e avaliação do desempenho catalítico.
Atualmente, integro o projeto FCC (Future Catalytic Cracking), desenvolvido no Laboratório de Intensificação de Processos e Catálise (LIPCAT-UFRJ). O projeto busca explorar novas matérias-primas, com foco na otimização do conteúdo sustentável de carbono nas frações produzidas. Fazer parte dessa iniciativa, que alinha pesquisa de ponta com os desafios da transição energética tem sido uma oportunidade única.
A catálise mudou a minha trajetória acadêmica e profissional, abrindo portas para a colaboração em projetos estratégicos e permitindo-me contribuir para avanços no desenvolvimento de novos materiais catalíticos. Para mim, trabalhar com catálise é atuar em uma área que conecta ciência, inovação científica, desenvolvimento tecnológico e impacto social.
Acredito que o conhecimento se constrói na colaboração, na troca de ideias e na formação contínua. Nesse sentido, vejo a Sociedade Brasileira de Catálise como um espaço essencial de inspiração e conexão entre pesquisadores comprometidos com soluções sustentáveis para a indústria e para a sociedade.
Nasci em Ipatinga, Minas Gerais, e desde muito pequena aprendi com minha mãe, Edivane, e meu pai, Luiz, que a educação era uma ferramenta poderosa para transformar realidades. Minha trajetória acadêmica começou ainda na pré-adolescência, quando decidi que estudar seria meu caminho para mudar de vida. Entrar para a universidade parecia um sonho distante, mas em 2011, graças ao apoio da minha família e às políticas de ações afirmativas, ingressei no curso de Licenciatura em Química na Universidade Federal de Viçosa (UFV). Na UFV, tive minha primeira experiência com pesquisa e extensão. Participei do PIBID (Programa de Iniciação à Docência), onde me descobri professora, e realizei iniciação científica na área de química inorgânica biológica.
Em 2015, me tornei a primeira pessoa da minha família a concluir o ensino superior. A pesquisa científica ganhou ainda mais força em minha vida em 2016, quando iniciei o mestrado em Química na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), sob orientação da professora Ana Paula de Carvalho Teixeira. No Grupo de Tecnologias Ambientais (Grutam), trabalhei com reaproveitamento de rejeitos da mineração de ferro para produção de nanomateriais de carbono, aplicados na adsorção de contaminantes emergentes. Nesse processo, desenvolvi habilidades em síntese e caracterização de materiais e catalisadores.
Em 2018, iniciei o doutorado na mesma instituição, focada na produção de carbonos mesoporosos para remoção de poluentes ambientais. Esse trabalho impulsionou a criação de uma nova linha de pesquisa no grupo, com aplicações ampliadas e colaborações diversas. Defendi minha tese em 2022, e logo comecei o pós-doutorado em um projeto do edital “Mover”, voltado para o desenvolvimento de carbonos mesoporosos sustentáveis, a partir de biomassa, com foco em baterias para carros elétricos. Também me envolvi com projetos de inovação no CTNANO/UFMG, centro de pesquisa do qual faço parte desde 2021, dedicado ao desenvolvimento de tecnologias baseadas em nanomateriais. Em 2023, recebi o Prêmio Jovem Pesquisador (pós-doc), concedido pela Royal Society of Chemistry em parceria com a Sociedade Brasileira de Química.
Essa conquista teve um profundo impacto sobre minha autopercepção: comecei, de fato, a me reconhecer como cientista. Em 2024, tive a oportunidade de realizar um estágio de curta duração na Universitat Politècnica de València, no grupo do professor Antonio Lara Chica, que desenvolve catalisadores aplicados em diferentes áreas da sustentabilidade. Atualmente, continuo meu pós-doutorado no Grutam/UFMG, além de atuar como supervisora de projetos no CTNANO/UFMG. Minha trajetória acadêmica e profissional é dedicada ao desenvolvimento de materiais de carbono, com foco em soluções para remediação. Além da ciência, tenho profundo interesse em pautas étnico-raciais, feministas e educacionais. Nos últimos tempos tenho tido a oportunidade de falar sobre essas temáticas em palestras e entrevistas.
A pesquisa em materiais e catálise contribuíram para transformar a minha vida pois, de uma menina preta, pobre, nascida no interior de Minas, sem muitas perspectivas, eu me tornei uma cientista. Portanto, não apenas acredito que o conhecimento pode construir uma sociedade mais justa e equânime, eu vivi essa transformação. Sou muito grata às possibilidades que a ciência me deu e continua me dando.
Também sou grata a tudo que tornou possível minha trajetória até seja as pessoas que cruzaram meu caminho, as lutas históricas travadas por quem veio antes de mim, mesmo que eu não as conheça, e as políticas públicas que nasceram dessas batalhas coletivas.
Afinal, como ensina a filosofia africana ubuntu: 'Eu sou porque nós somos”. Sei que ainda tenho um longo caminho profissional pela frente, porém tenho muito orgulho da trajetória que venho construindo.
Sou natural de Apodi, interior do Rio Grande do Norte. Estudei a maior parte da minha vida em escolas públicas e, em 2011, ingressei no curso de Química Licenciatura na Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN). No terceiro período, iniciei minha participação como aluno voluntário de Iniciação Científica (IC), realizando análises físico-químicas de água como integrante do projeto Água Azul, coordenado, entre outros, pelo professor Dr. Luiz Di Souza (in memoriam).
Durante a graduação, participei de outros projetos de IC e de vários congressos científicos, onde tive a oportunidade de apresentar resultados das pesquisas, e é aqui que se inicia minha trajetória na catálise, pois passei a frequentar congressos voltados para a mesma. Em 2015, concluí minha graduação, sob orientação da professora Dra. Anne Gabriella e coorientação do professor Dr. Luiz Di Souza.
Em 2016, iniciei o mestrado no Programa de Pós-Graduação em Ciências Naturais da UERN (PPGCN-UERN), novamente sob orientação da professora Dra. Anne Gabriella e coorientação do professor Dr. Vinícius Patrício. Minha dissertação teve como título “Síntese em pH fixo e aplicação de Al/SBA-15 no craqueamento de óleos vegetais”. Durante o mestrado, tive a oportunidade de realizar parte das atividades na Argentina, em parceria com o professor Dr. Karim Sapag, da Universidade Nacional de San Luis (UNSL). Lá, aprofundei meus conhecimentos na caracterização de propriedades texturais de materiais mediante adsorção de gases em diferentes temperaturas, uma experiência que foi extremamente enriquecedora tanto no aspecto pessoal quanto acadêmico.
Em 2019, fui aprovado no doutorado em Química na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), tendo como orientadora a professora Dra. Sibele Pergher e como coorientadora a professora Dra. Anne Gabriella. Naquele momento, senti que estava realizando um sonho: ter como orientadora uma pesquisadora que sempre admirei e, como coorientadora, aquela que foi minha incentivadora para começar a trajetória acadêmica. Minha tese de doutorado teve como título “Estudo de réplicas de materiais mesoporosos obtidos a partir de hard template, usando como molde de estrutura CMK-3”.
Entretanto, nem tudo foi fácil. Ainda em 2019, teve início a pandemia da COVID-19, o que obrigou a migração para o home office por boa parte do período de doutorado. Entre 2021 e 2022, retornei ao laboratório, dando continuidade aos experimentos. Em 2023, finalizei o doutorado e, desde então, continuo na UFRN como pesquisador no Laboratório de Peneiras Moleculares (LABPEMOL), coordenado pela professora Dra. Sibele Pergher.
Ao longo dessa caminhada, construí muitas amizades e conheci pessoas admiráveis, que me inspiram até hoje. Espero seguir na carreira acadêmica, desafiadora e ao mesmo tempo tão bonita. Sei que estou apenas começando minha trajetória como pesquisador e que ainda há um longo caminho a percorrer, mas estou determinado a me manter motivado, sempre buscando inspiração nos melhores exemplos.